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Última sessão do ano mostra que Pessuto pode ter trabalho com a Câmara em 2022



EQUILÍBRIO
A Sessão Extraordinária da Câmara de Fernandópolis realizada nesta terça-feira, 21, colocou, na prática, fim ao ano Legislativo no município. E nada melhor do que uma sessão quente, com votação polêmica, para mostrar o que esperar de 2022 na política fernandopolense. Se não é certo falar que exista uma oposição consolidada na Câmara, a quantidade de vereadores que se mostraram independentes promete um pouco de dor de cabeça para o prefeito André Pessuto (DEM).

TAXAÇÃO
A grande polêmica da última sessão, como previsto, foi a apreciação ao Veto do prefeito André Pessuto sobre o projeto de Cabo Santos (SD) que pretendia proibir a cobrança da Taxa de Expediente nas guias de IPTU do município. Seis vereadores se posicionaram contra o veto: Cabo Santos, Pastorzão Claudenílson (PSC), João Garcia Filho (PTB), Everaldo Cabeleireiro (PTB), João Pedro (PSDB) e Cidinho do Paraíso (PTB). Faltou um voto, que poderia ser de Daniel Arroio (PSD), que fez uma cirurgia e não esteve na Sessão.

DETALHES
A questão é controversa por uma infinidade de questões jurídicas e técnicas que não é alvo da coluna. Tanto é que todos os vereadores se mostraram favoráveis à iniciativa, mas não do modo que foi proposto.

AO QUE INTERESSA
Falando em política, que é o que interessa nesse texto, fica óbvio que – e isso não é só nessa votação, mas outras também mostraram ao longo do ano -, alguns vereadores têm se mostrado independente. Eleitos na base de Pessuto, João Pedro e Pastorzão Claudenílson foram contra o prefeito nessa. João Cantarella, também eleito na base, votou contra o aumento do salário recentemente. Até mesmo vereadores eleitos “na oposição”, e que flertam constantemente com a administração, foram contrários ao Veto na votação de terça.

G-8
Numa análise simples e direta: Cabo Santos, Pastorzão Claudenílson, João Garcia Filho, Everaldo Cabeleireiro, João Pedro, Cidinho do Paraíso, Cantarella e Daniel Arroio podem formar um grupo que transformaria o relacionamento de Pessuto com a Câmara. Se há espaço para que um grupo seja formado, sem egos e individualidades? Improvável. Mas nesses cinco anos de Pessuto, nunca foi tão possível.

GASOLINA NO FOGO
Em alguns momentos da sessão o presidente Gustavo Pinato insinuou que vereadores faltavam com a verdade em alguns momentos. Mais uma fagulha na possível união de edis no bloco “independente”.

DINHEIRO EM CAIXA
Foi aprovado projeto que diminui a alíquota de ISS das escolas privadas de 3,5% para 2%. A propositura foi feita para acomodar a vinda da sede da Universidade Brasil para Fernandópolis. Apenas de ISS cerca de R$ 2 milhões devem ser injetados no município.


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