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Oposição bota fé nas eleições de outubro para se cacifar em 2024



RELEMBRANDO
Um ano e meio após as últimas eleições e faltando dois anos para que o cenário do próximo pleito comece a ser definido, é hora de aproveitar o marasmo eleitoral para entender como estão posicionados os possíveis sucessores do prefeito André Pessuto (UB). Sem especulações e notícias plantadas, típicas dos períodos que antecedem eleições, esse é um bom momento para um quadro bastante realista sobre, porque não, o futuro de Fernandópolis.

SEGUNDA PARTE
Na coluna deste sábado vamos falar sobre aqueles que são “oposição” ao grupo político que domina a cidade. Na semana passada falamos sobre os nomes da situação.

BUSCANDO
A oposição com aspas parte pelo primeiro nome: Renato Colombano (PSD). Depois de amargar a última posição na eleição de 2020, o empresário se reuniu com o grupão e foi até o partido de Ana Bim para ser candidato a deputado estadual pelo PSD. Com esses movimentos estranhos e sem conexão, o certo é que Renato dobrará com Fausto nas eleições de outubro. Uma votação expressiva é uma chance de redenção depois dos 3.891 votos em 2020.

CONFRONTO
Outro candidato em 2020, o advogado Henri Dias foi para o Solidariedade e aposta em se firmar como nome contrário ao grupão, indo, inclusive, para a disputa “contra” Fausto Pinato (PP) na eleição de outubro. A candidatura é uma forma de deixar claro que sua intenção é se identificar como contraponto ao atual projeto que toca a cidade. Em 2023 é possível que pessoas da situação, mas não tão alinhadas com Fausto, embarquem na aventura com uma boa votação de Henri. Cenário possível, entre as coisas, pela falta de nomes no grupão.

SEGUNDO DEGRAU
No Legislativo, o sempre combatente Cabo Santos (SD) também aparece como um possível nome para 2024. Com projetos polêmicos e na base da brutalidade vai tentando se tornar um nome viável. Entre os independentes, João Paulo Cantarella (MDB) segue cotado, até por ser o vereador mais votado dessa legislatura e ter força no meio evangélico. João Garcia (PTB) é outro que se diz candidato em 24.

X
Outro fator, dessa vez mais incógnito que nunca, a ex-prefeita Ana Bim (PSD) e o marido Avenor seguem discretos como sempre em períodos não eleitorais. A diferença é que dessa vez Ana não está mais com pendências na Justiça, podendo se candidatar novamente. Improvável, mas é bom ficar de olho.

?
Em outros tempos novos nomes sempre davam as caras com postulantes a tentar o voo do Executivo. Mais do que nunca as pessoas não querem saber de política, e grandes empresários ou nomes da sociedade que poderiam se aventurar mantém distância dos holofotes. A política está sendo feita por minorias barulhentas e massas silenciosas.

SEM FUTURO
E é neste cenário estranho e nebuloso que Fernandópolis vai construindo, lentamente, um futuro incerto. Não há um grande projeto que possa ser tocado independente de quem esteja na cadeira, e quem quer a cadeira também não apresentou nada de muito extraordinário. E nessa coisa ordinária vamos indo, de grão em grão.


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