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Max Atacadista está sendo desleal ao não pagar a alça de saída para a rodovia



MALA – COM ALÇA
Durante a semana, um release da Prefeitura de Fernandópolis dava conta que o vice-prefeito Artur Watson (PSDB) esteve com o deputado estadual Carlão, o Breve (PSDB), para pedir recursos para que seja construída uma alça de acesso da marginal Luiz Brambatti para a Rodovia Euclides da Cunha. Sim, estamos falando sobre o reparo da alça que foi invertida para beneficiar o Max Atacadista.

FOI ASSIM
A primeira parte da história todo mundo já sabe. O Max Atacadista pediu a inversão da alça de acesso que saía da marginal para a rodovia próximo à Expedicionários, a Prefeitura aceitou e a empresa pagou – com 70% descontados em impostos futuros -, a alteração. Todo mundo reclamou da mudança e ficou acordado que outra alça, em sentido contrário, seria construída.

PALAVRA SE CUMPRE
E chegamos na notícia que a Prefeitura estava atrás de recursos para custear a tal nova alça, após a autorização do DER. Alto lá! O fiador da nova obra é o mesmo da primeira: o próprio Max Atacadista. Primeiro porque essa é a decisão correta eticamente falando. Segundo, porque no parecer para que o projeto da inversão fosse autorizado, está bem claro. “No caso específico, a empresa IRMÃOS MUFFATO & CIA LTDA (depois houve a troca da razão social) solicita autorização para fins de executar obras de infraestrutura (alça de entrada e saída na rodovia Euclides da Cunha) às suas expensas.”

MARMELADA
Está escrito (veja a imagem abaixo)! É preto no branco, batom na cueca, tão claro quanto a ação de um alvejante. Se na justificativa para a primeira obra estava incluso que o Max arcaria com a segunda, por que diacho a Prefeitura está atrás de novos recursos? Um projeto com parecer da Procuradoria, enviado pelo prefeito e aprovado pelos vereadores não vale nada? Todas as autoridades do município vão fechar os olhos para aquilo que foi colocado no papel e aprovado por eles mesmos?

NÃO CONFUNDA!
Já foi falado por aqui. Muito bom para a cidade a vinda de uma empresa grande e que trouxe empregos. Mas as parcerias público-privadas precisam ser uma via de mão dupla. Praticamente só o Max foi beneficiado com a tal obra, e ele precisa pagar pela segunda alça. A rede foi oportunista quando pediu a mudança no embalo de sua instalação, e está sendo desleal em não cumprir com sua parte no trato.

AÍ É FÁCIL
A obra que beneficia basicamente uma empresa – e prejudica outras questões, como o trânsito de ambulâncias -, custeada em boa parte com os próprios impostos que seriam pagos futuramente, já é, por si só, um exagero. É tipo se as Lojas Americanas, que vão se instalar no Centro de Fernandópolis, pedisse para inverter o sentido da Rua Brasil por algum motivo de logística. Tem lógica? Num tem.

O QUÉ UM PARA QUEM JÁ ESTÁ...
Entre a compra do terreno, obra, instalações e investimentos, o Max deve ter investido uns R$ 50 milhões. Agora vão fazer questão de R$ 700 mil numa obra que só beneficiou eles mesmos?

É MOLE?
Melhor que essa do Max, só se um supermercado da cidade ganhasse um terreno da Prefeitura para fazer um estacionamento sem dar contrapartida nenhuma ao município.

AJUDA AE
Além do mais, com a pompa que foi anunciada a vinda do Max para Fernandópolis, os preços podiam ser um pouco melhores – essa parte foi a avó do colunista, que faz mercado há mais de 60 anos e tem propriedade para fazer tal afirmação, que reclamou.

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