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Entenda como as promessas não cumpridas pelo Governo Doria custaram a vida de fernandopolenses na 2ª onda da pandemia



O governo João Doria (PSDB) foi responsável por deixar centenas de fernandopolenses sem um atendimento decente e humano durante a segunda onda da pandemia de coronavírus em Fernandópolis.

Graças às promessas não cumpridas pelo governador dezenas de fernandopolenses não tiveram uma chance digna de lutar pela vida entre os meses de março e abril.

A falta dos leitos prometidos fez com que a UPA Fernandópolis, que por vezes não consegue resolver problemas de saúde do cotidiano, fosse o campo de batalha final de pessoas acometidas por um vírus terrível e ainda bastante desconhecido.

Por outro lado, o hospital de campanha de Votuporanga salvou vidas.

Na sessão desta terça, 4, o vereador João Paulo Cantarella (MDB) falou sobre a necessidade de investigação sobre as atitudes do governo estadual no combate à pandemia em Fernandópolis

O juiz Vinícius Bufulin também questionou a atuação do governo de SP em relação à Santa Casa. 

Veja abaixo a linha do tempo da tragédia que se abateu sobre Fernandópolis:

  • 5 de março: UPA Fernandópolis começa a ficar sobrecarregada
  • 8 de março: João Doria anuncia, em rede nacional, o hospital de campanha em Fernandópolis
  • 10 de março: DRS de Rio Preto anuncia 12 leitos de UTI e 23 de enfermaria para a Santa Casa Fernandópolis
  • 10 de março: Boletim do coronavírus começa a divulgar as mortes ocorridas na UPA
  • 15 de março: Câmara aprova R$ 300 mil para a Santa Casa
  • 15 de março: Santa Casa tem 4 leitos de UTI Covid-19 credenciados, mas ainda trabalha acima da ocupação
  • 17 de março: Santa Casa em colapso
  • 23 de março: Prefeito anuncia Pôr do Sol para emergências. Mudança não ocorre por falta de médicos
  • 25 de março: Governo libera R$ 2,9 milhões retidos, após ordem da Justiça
  • 1º de abril: UPA sem estrutura, inclusive alimentos, tem pacientes intubados nas tendas
  • 5 de abril: Por erro do governo do Estado a Santa Casa perde o credenciamento de 4 leitos entre janeiro e março. No total, hospital deixa de receber R$ 576 mil
  • 6 de abril: Prefeitura anuncia Escola do Lápis como PS. Mudança não ocorre por falta de médicos
  • 6 de abril: Prefeitura anuncia investimento na Unidade 5
  • 9 de abril: Hospital de campanha é cancelado oficialmente pelo governo de SP
  • 20-21 de abril: Unidade 5 começa a funcionar
  • Entre os dias 10 de março e 21 de abril, quando ainda havia internações por Covid-19 na UPA, Fernandópolis teve 82 mortes. 47,5% ocorreram na unidade que recebia bem menos pacientes intubados que a Santa Casa.
    - 39 mortes na UPA
    - 28 mortes na Santa Casa
    - 15 mortes em outras cidades

Desde o começo de março o governo de SP anunciou leitos e hospital de campanha que não vieram. Pelo menos 39 fernandopolenses morreram sem atendimento qualificado na UPA – sem contar moradores de outras cidades. Quem vai pagar esta conta?


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