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Santa Casa de Fernandópolis está desde novembro sem receber verbas estaduais ou federais para os leitos da UTI de coronavírus



A Santa Casa Fernandópolis não recebe recursos dos governos federal e estadual para custeio das UTIs de coronavírus desde o mês de novembro.

A informação consta em ofício enviado pelo provedor da instituição, Marcus Chaer, para a direção da DRS de Rio Preto, e divulgado nos documentos encaminahdos ao Ministério Público pelo vereador Murilo Jacob (MDB).

“Informo que não há repasse financeiro para o custeio do leitos de UTI habilitados desde novembro de 2020, esclareço que houve publicação da portaria 3567 de 18 de dezembro de 2020 no valor de R$576.000,00 (quinhentos e setenta e seis mil reais) para custear 06 (seis leitos UTI Covid) e portaria 3398 de 11 dezembro de 2021 no valor de R$ 384.000,00 (trezentos e oitenta e quatro mil reais) para custear 04 (quatro) leitos, ambas com competência dezembro e janeiro porém não liberados os recursos até o momento”, diz trecho do documento.

“Informo ainda que o custeio dos leitos ativos e extras estão sendo suportados desde novembro com recursos próprios, o que vem ocasionando sérios problemas financeiros ao déficit já existente do hospital, o que poderá comprometer o seu funcionamento”.

Além dos 10 leitos credenciados, que não recebem o recurso desde novembro, a instituição está bancando, com recursos próprios, outros nove leitos de UTI. Os 18 leitos de UTI foram custeados até janeiro.

Cada leito de UTI custa cerca de R$ 67 mil por mês, em levantamento realizado antes da alta recente de insumos e medicamentos.

Esses recursos são diferentes daqueles repassados ao município, que também são empregados em ações de enfrentamento ao coronavírus, bem como a manutenção da UPA como unidade de tratameto da Covid-19 e dos R$ 2,6 milhões que o governo do estado deve repassar para o hospital.

 


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