Saúde

Prefeitura responde a vereador sobre uso de 'fumacê' no combate ao mosquito da dengue: ‘não faz parte das atividades de combate à doença’



A Prefeitura de Fernandópolis respondeu requerimento do vereador Daniel Arroio (PSD) sobre a utilização do fumacê no combate ao mosquito da dengue. Segundo a resposta do Executivo, a utilização do inseticida não faz parte das atividades de combate à doença.

“Não existe no município cronograma de pulverização com inseticida, pois o fumacê não faz mais parte das atividades de combate à dengue. O combate é feito através de eliminação de criadouros, não existindo cronograma de forma antecipada para execução desse serviço”, disse a prefeitura em resposta ao requerimento.

O vereador contestou a resposta, em publicação em suas redes sociais. “Fato é que: no ano de 2021 até o dia 12 de abril já foram registrados 634 casos de dengue e no ano de 2020 inteiro teve 972. As Unidades Básicas de Saúde e o UPA já estão lotados de pessoas devido a COVID-19 e agora também com dengue”, disse. Daniel também questionou. “Será que essa era a resposta que a ‘população’ de Fernandópolis queria?”

Se não for feito um arrastão/campanha pela cidade toda e com urgência vai virar um ‘caos’. ainda maior do que estamos vivendo. A dengue também mata”, finalizou Daniel.

Fernandópolis registrou até esta sexta-feira, 9, 634 casos confirmados de dengue.

Houve um leve aumento na comparação com 2020, quando foram 561 casos nos três primeiros meses do ano. 

O fumacê usado para o combate ao mosquito da dengue é constante alvo de divergência entre pesquisadores. Além da baixa eficácia na ação, estudos indicam que o contato recorrente com o inseticida pode causar intoxicação e, a longo prazo, o desenvolvimento de câncer e outras doenças 


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