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PF e Receita Federal realizam operação contra comércio ilegal de ouro



A Polícia Federal e a Receita Federal deflagraram hoje na manhã desta terça-feira, 28, a Operação Lavagem de Ouro, contra a lavagem de dinheiro por parte de organização envolvida na extração e comércio ilegais de ouro.

Segundo a Polícia Federal, foram expedidos 52 mandados de busca e apreensão pela Justiça Federal em São Paulo. Os mandados vão ser cumpridos em endereços relacionados aos líderes do grupo investigado e aos principais intermediários atuantes nos crimes.

Os mandados foram cumpridos nos estados de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Pará, Paraná, Paraíba, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rondônia e no Distrito Federal. Entre as cidades que foram alvos estão São José do Rio Preto e Catanduva.

Ao todo, 208 policiais federais e 14 auditores da Receita Federal participaram da operação. Além disso, a Justiça Federal determinou o bloqueio de contas de 40 investigados, no valor de até 614 milhões de reais.

De acordo com a PF, foram aprendidos celulares, computadores, documentos relacionados ao comércio ilegal de ouro, além de ouro em diversos endereços.

Os crimes apurados são de lavagem de dinheiro, receptação qualificada, falsidade ideológica, redução do pagamento de tributos federais, dificultar a ação fiscalizadora ambiental do poder público, por meio da omissão no pagamento de compensação financeira pela exploração de recursos minerais – CFEM, promoção de organização criminosa e usurpação de bem mineral da União.

Comércio ilegal de ouro

A Polícia Federal também realizou nesta terça-feira, 28, a Operação "Midas", com o objetivo de combater o comércio ilegal de ouro no Estado do Tocantins.

Ao todo, 163 policiais federais estão atuando na operação para cumprir 40 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Nacional, Natividade, Conceição do Tocantins (TO), Goiânia, Uruaçu (GO), São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e São Paulo (SP), Londrina (PR) e Caxias (RS), expedidos pela Justiça Federal de Gurupi (TO).

A operação tem como objetivo combater o comércio ilegal de ouro na região de Natividade (TO), recuperar o ouro extraído ilegalmente e os valores obtidos com o crime.

Segundo as investigações, os investigados que moram em outros estados compravam ouro de garimpeiros ilegais de Tocantins, pagando valores menores que o praticado no mercado e sem a devida certificação.

Os envolvidos poderão responder pelo crime de receptação e/ou comércio ilegal de ouro.


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