Polícia

Mulher usa documento falso para filha passar por cirurgia



Um caso de falsidade ideológica foi registrado na Polícia Civil de Rio Preto, na tarde de terça-feira, 19. Uma mãe usou documentos falsos de um plano de saúde para, segundo ela, conseguir descobrir o que a filha, de três anos, tinha. A menina sentia fortes dores na região da barriga e pernas.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a mulher, de 28 anos, contou que a filha estava se queixando de dores na barriga e pernas desde o dia 15 de julho. Neste dia, a criança teria passado por atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, e, em seguida, na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Engenheiro Schmitt, locais onde acabou sendo medicada e liberada.

Como as dores persistiram, no dia seguinte, 16, a mulher teria levado a filha a dois hospitais particulares, onde novamente a menina foi medicada e liberada.

Segundo ela, em situação de desespero por a filha ainda se queixar de muitas dores, na data de 17 de julho, a mulher encaminhou sua filha para o Hospital da Criança e Maternidade (HCM) e novamente só apresentou o número de convênio da sobrinha. Na instituição, a criança foi atendida e passou por vários exames, tendo diagnóstico de apendicite e sendo solicitada autorização para realização de procedimento cirúrgico.

Ela preencheu a Ficha de Atendimento Internação com os dados de identificação de sua sobrinha, a criança foi operada no HCM.

Após o convênio suspeitar que a identificação da criança poderia ser falsa, a Polícia Militar foi acionada. Em contato com a suposta autora da fraude, a mulher acabou confessando que usou documentação falsa.

O caso foi registrado por falsa identidade.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Saúde, que, por nota, afirmou que a "Lei Geral de Proteção de Dados e Pessoais impede a divulgação de atendimentos médicos e diagnósticos de pacientes".


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