Saúde

CADIP intensifica prevenção à hanseníase na campanha ‘Janeiro Roxo’



A hanseníase continua a crescer e atingir as camadas mais empobrecidas da população, por esse motivo se configura como um problema social e negligenciado até os dias atuais.

A campanha “Janeiro Roxo” reforça o compromisso de controlar a hanseníase, promover o diagnóstico e o tratamento corretos, além de difundir informações e desfazer preconceitos que tanto prejudicam a prevenção da doença.

Em Fernandópolis, a ação é realizada no CADIP (Centro de Atendimento a Doenças Infectocontagiosas e Parasitárias), com diversas atividades durante todo o mês, começando com divulgações e orientações nos veículos de comunicação e fixação de faixas em locais estratégicos.

Como parte da campanha, entre os dias 22 a 29 desse mês, a equipes de saúde do CADIP (formada por médicos, enfermeiros e fisioterapeutas) estarão na praça Central e na praça do Planalto, das 08h às 11h, realizando avaliações em usuários com lesões de pele. Na oportunidade também serão feitos testes de HIV, Sífilis e Hepatites.

Em parceria com o NASF também será desenvolvido um Jornal Informativo sobre o assunto para ser entregue em todas as Unidades de Saúde do município abordando o tema e conscientizando a respeito da hanseníase.

Em 2021 o município notificou 56 casos, além dos 63 usuários resistentes a medicação preconizada como tratamento desta doença.

SOBRE A HANSENÍASE

O Dia Nacional de Combate e Prevenção da Hanseníase é comemorado anualmente no último domingo do mês de janeiro. A doença é infectocontagiosa e tem cura. A pessoa pode ficar de dois a dez anos com a bactéria causadora da doença incubada no corpo sem manifestar os sintomas que são: manchas na pele com diminuição da sensibilidade, caroços pelo corpo, dor e sensação de choque nos nervos dos braços, pernas, pés, mãos e diminuição da força muscular nas extremidades.

A hanseníase é transmitida por meio das vias respiratórias, tosse e espirros emitidos por uma pessoa contaminada e por contato prolongado. Não se contrai hanseníase por meio de copos, pratos, talheres, nem em assentos, apertos de mão, abraço, beijo, picada de inseto, aleitamento materno, doação de sangue, relação sexual ou gravidez.

O tratamento tem duração de seis a 12 meses e é oferecido gratuitamente pelo município. Já no início a pessoa deixa de transmitir a doença, por isso, não deve ser separada de sua família nem interromper atividades rotineiras.


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